Educação e Inclusão – São Leopoldo
No município de São Leopoldo possui
várias escolas inclusivas, dentre estas escolas estão a EMEF Maria Gusmão
Brito, EMEF Castro Alves e a EMEF Franz Louis Weinmann, que possuem alunos com
deficiência auditiva.
Em Novo Hamburgo há uma escola especial para
surdos, Escola Estadual Especial Keli Meise
Machado, onde uma aluna de São Leopoldo frequenta transportada pela SMED,
Secretaria Municipal de Educação de São Leopoldo. Há diferentes tipos de surdez
dentre esses alunos. Na escola Castro Alves possui um interprete de Libras.
Estes alunos como outras inclusões de diferentes deficiências possuem
atendimento especializado na sala de recursos multifuncional, através do Nappi
( Núcleo de apoio e pesquisa ao processo de inclusão ).
Professoras:
Claudia (SRM Paulo Beck) e Liege (SRM Castro Alves)
Educação de surdos
no ensino regular: inclusão ou segregação?
A
valorização das pessoas surdas e de sua história é o nosso ponto de partida. O
mundo do surdo é especial e diferente. É um mundo cercado de luz, cores,
movimento, expressões de tristeza e alegria e tudo o que se pode captar com os
olhos.
O impacto de uma imagem para alguém que não ouve é extremamente maior, por isso a relação com uma pessoa surda deve ser cuidadosa e atenta. Para garantir sua participação nas atividades escolares e prevenir situações de risco de exclusão.
Alguma característica atribuída às pessoas surdas como agressividade falta de educação, egocentrismo, isolamento, timidez, na maioria dos casos, trata-se de um único problema: falta de comunicação. Alguém que não entende e que não é capaz de se fazer entender pode desenvolver atitudes radicais, que muitas vezes são incompreendidas pela sociedade e pela própria família. Perdendo o referencial familiar e da sociedade, de uma forma geral, o surdo perde a noção de seu espaço e de sua função no mundo, sentindo-se inútil e um fardo a ser carregado.
A motivação é o primeiro passo que leva à troca de experiência entre ambas as culturas. Porque é fundamental motivar a criança a desempenhar por si só o seu potencial, pois ela sente-se participativa a crescer em unidade com os ouvintes querendo contribuir na construção do elo que liga os dois mundos.
A língua de sinais, para o surdo, tem um valor importantíssimo: é ela que possibilita seu relacionamento com o mundo surdo e com o ouvinte; é a língua através da qual expõe naturalmente suas emoções.
Deve-se desenvolver nos educadores competência e conhecimento na causa da educação aos alunos especiais, como direcionar os campos do conhecimento e ciências, tais como matemática, português, ciências, história e demais, pois a cada área do conhecimento tem sua particularidade e forma diferenciada de ensinar e aprender. Ministrar cursos, palestras e encontros, voltados para o surdo, abordando temas relevantes à sua cultura, educação, saúde, orientação e planejamento familiar e matrimonial.
Os hábitos da comunidade surda são pouco divulgados ou divulgados de forma pouco eficaz. Os próprios integrantes desta comunidade, às vezes, não têm consciência de suas especificidades, o que gera em alguns casos, sérios problemas de identidade.
A inclusão Escolar é um processo gradual e dinâmico que pode tomar formas distintas de acordo com as necessidades dos alunos. Acredita-se que essa integração possibilite a construção de processos linguísticos, adequados, de aprendizado dos conteúdos acadêmicos e uso social da leitura e da escrita. Nessa proposta o professor media e incentiva a construção do conhecimento através da interação com ele e com os colegas.
A verdadeira inclusão de surdos se dará quando houver uma proposta que ofereça a possibilidade dos surdos serem como um aluno qualquer, no sentido de terem autonomia em suas atividades, serem compreendidos em sua língua e terem um outro olhar por parte dos professores.
Nós pessoas interessadas em conhecer a “Libras” e procurar devolver à pessoa surda sua autoestima, orientando-a no sentido de reconhecer seus direitos e deveres enquanto cidadão, seu papel na sociedade, sua condição enquanto pessoa surda, seus verdadeiros “limites”, sua relação com a família e principalmente, o seu “eu”, através de atividades interacionais e de recursos que promovem uma ampliação de conhecimento de mundo.
O impacto de uma imagem para alguém que não ouve é extremamente maior, por isso a relação com uma pessoa surda deve ser cuidadosa e atenta. Para garantir sua participação nas atividades escolares e prevenir situações de risco de exclusão.
Alguma característica atribuída às pessoas surdas como agressividade falta de educação, egocentrismo, isolamento, timidez, na maioria dos casos, trata-se de um único problema: falta de comunicação. Alguém que não entende e que não é capaz de se fazer entender pode desenvolver atitudes radicais, que muitas vezes são incompreendidas pela sociedade e pela própria família. Perdendo o referencial familiar e da sociedade, de uma forma geral, o surdo perde a noção de seu espaço e de sua função no mundo, sentindo-se inútil e um fardo a ser carregado.
A motivação é o primeiro passo que leva à troca de experiência entre ambas as culturas. Porque é fundamental motivar a criança a desempenhar por si só o seu potencial, pois ela sente-se participativa a crescer em unidade com os ouvintes querendo contribuir na construção do elo que liga os dois mundos.
A língua de sinais, para o surdo, tem um valor importantíssimo: é ela que possibilita seu relacionamento com o mundo surdo e com o ouvinte; é a língua através da qual expõe naturalmente suas emoções.
Deve-se desenvolver nos educadores competência e conhecimento na causa da educação aos alunos especiais, como direcionar os campos do conhecimento e ciências, tais como matemática, português, ciências, história e demais, pois a cada área do conhecimento tem sua particularidade e forma diferenciada de ensinar e aprender. Ministrar cursos, palestras e encontros, voltados para o surdo, abordando temas relevantes à sua cultura, educação, saúde, orientação e planejamento familiar e matrimonial.
Os hábitos da comunidade surda são pouco divulgados ou divulgados de forma pouco eficaz. Os próprios integrantes desta comunidade, às vezes, não têm consciência de suas especificidades, o que gera em alguns casos, sérios problemas de identidade.
A inclusão Escolar é um processo gradual e dinâmico que pode tomar formas distintas de acordo com as necessidades dos alunos. Acredita-se que essa integração possibilite a construção de processos linguísticos, adequados, de aprendizado dos conteúdos acadêmicos e uso social da leitura e da escrita. Nessa proposta o professor media e incentiva a construção do conhecimento através da interação com ele e com os colegas.
A verdadeira inclusão de surdos se dará quando houver uma proposta que ofereça a possibilidade dos surdos serem como um aluno qualquer, no sentido de terem autonomia em suas atividades, serem compreendidos em sua língua e terem um outro olhar por parte dos professores.
Nós pessoas interessadas em conhecer a “Libras” e procurar devolver à pessoa surda sua autoestima, orientando-a no sentido de reconhecer seus direitos e deveres enquanto cidadão, seu papel na sociedade, sua condição enquanto pessoa surda, seus verdadeiros “limites”, sua relação com a família e principalmente, o seu “eu”, através de atividades interacionais e de recursos que promovem uma ampliação de conhecimento de mundo.
(*) Andressa Vieira da Silva
Fonte: http://www.atribunamt.com.br/2013/01/educacao-de-surdos-no-ensino-regular-inclusao-ou-segregacao/
“AS
DIFERENÇAS ENRIQUECEM A VIDAS DE TODOS”
Importante destacar que o acesso à educação é direito da pessoa e esse trabalho busca conhecer a política de educação inclusiva e seu processo de implementação junto ao aluno com deficiência com objetivo de perceber se existe efetivamente e como as escolas tem colocado em prática...
ResponderExcluirEnfim como é o trabalho da escola diante desta realidade, o envolvimento da família e dos docentes neste processo de inclusão.
Vamos refletir a partir do que se pesquisou?!
Att. luciane.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá pessoal.
ResponderExcluirEu gostaria de fazer alguns questionamentos:
1) Há uma passagem em que o grupo afirma "Há diferentes tipos de surdez dentre esses alunos". Quais são estes tipos?
2) Existe alguma referência (artigo ou livro) que classifique os tipos de surdez? Qual ou quais?
3) Por que razão o grupo decidiu incluir na íntegra o artigo "Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação", ao invés de apenas citá-lo?
Boa tarde,
ResponderExcluirSou a tutora a distância de Libras – Rubia.
Gostaria que vocês se manifestassem quanto à concepção que vocês têm em relação à educação de surdos? Faço este questionamento, pois não consigo perceber a visão de vocês na postagem.
Aguardo,
Abraço
Olá Rubia!
ExcluirSou leigo no assunto agora que estou aprendendo um pouco sobre alfabeto manual e sinais usados na língua, confesso a você que estou sentido uma enorme dificuldade, não no entendimento mas sim na prática mesmo, aprendemos um pouco sobre o alfabeto mas não praticamos no cotidiano isso faz com que acabamos por esquecer os sinais e o alfabeto.
Acredito que quando me deparar na pratica terei uma oportunidade de relembrar o que aprendemos no curso.
Quanto minha concepção em relação a educação de surdos não vejo como resultado somente o professor ter acesso a esta língua mas sim que nas escolas tivessem disciplinas especificas de inclusão, uma bela oportunidade na escola estadual que agora tem o ensino politécnico, incluir dentro do projeto da escola, assim teríamos uma integração entre professores os alunos surdo e também que seus colegas pudessem comunicar-se usando LIBRAS.
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Vinícius!
ResponderExcluirOs diferentes tipos de surdez citados, são os graus de surdez, sendo eles leves, moderado ou profundo. Isso foi relatada por uma professora especializada em educação especial que trabalha dentro da sala de recursos de uma escola de São Leopoldo. Não vi em livros, porém neste site diz alguma coisa a respeito: http://www.acessibilidadeinclusiva.com.br/os-diferentes-graus-de-surdez/
Talvez, neste caso a palavra a ser usada seria, "graus" de surdez e não "tipos", para ficar mais claro.
Mas a surdez também pode ser classificada em dois tipos;
Congênita: o que nasce surdo.
Adquirida: adquiri a surdez por alguma razão( existem várias).
Neste site, tem uma passagem que explica de forma bem completa esses dois tipos:
http://www.otorrinospoa.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=49
Quanto ao artigo "Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação", achei super interessante, para apenas citá-lo, exatamente por este questionamento Inclusão ou segregação?, que faz o leitor questionar se a verdadeira inclusão acontece e se realmente o aluno surdo está tendo o seu espaço dentro do ambiente escolar.