INCLUSÃO
A Escola Estadual Especial Keli Meise Machado, escola para alunos surdos, atende alunos desde a educação infantil até as séries finais do ensino fundamental.
Em 2013 completou 23 anos de atividades nesta área educacional. Está localizada na Rua José Trenz Filho, 134 – Bairro São José, em Novo Hamburgo/RS.
Em 2013 completou 23 anos de atividades nesta área educacional. Está localizada na Rua José Trenz Filho, 134 – Bairro São José, em Novo Hamburgo/RS.
Atualmente a escola atende 42 (quarenta e dois) alunos, os quais, em relação ao tipo de surdez, se enquadram como:
- Surdos: pessoas que não escutam nada.
- Deficiente Auditivo (DA): pessoas que apresentam audição parcial.
- Surdo Oralizado: pessoas que utilizam qualquer língua oral para se comunicar, na modalidade oral, oro-facial, também denominada de leitura labial e/ou leitura e escrita.
A grande maioria dos alunos ingressa nesta escola entre os 4 e 6 anos de idade, sendo que é ali que aprendem a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
A escola é Bilíngue, tendo em seu quadro funcional, profissionais que dominam e trabalham em Libras.
As Escolas Estaduais de Novo Hamburgo, ao serem procuradas por familiares de alunos surdos ou com deficiência auditiva, automaticamente encaminham estes alunos para a Escola Estadual Especial Keli Meise Machado por se tratar de um local especializado para este atendimento.
Em Novo Hamburgo o Poder Público, em nível Estadual, tem garantido o acesso a todos os alunos que procuram atendimento especializado.
Autores: Alcides Pont Filho, Eliane Birk, José Leonel Pereira, Marcelo A. Vogel, Maria Iracema Deves.
Boa tarde,
ResponderExcluirSou a tutora de Libras a distância – Rubia.
Este atendimento especializado para os surdos é bom para o seu processo de ensino e aprendizagem? Como vocês percebem esta questão?
O acesso à educação tem inicio na educação infantil onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento do aluno...
ResponderExcluirO acesso às formas diferenciadas de comunicação favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança.
O atendimento educacional especializado é realizado por profissionais com conhecimentos específicos na linguagem brasileira de sinais além de conhecimentos gerais para o exercício da docência.
O nosso sistema de ensino está oferecendo condições de acesso aos espaços, os recursos pedagógicos adequados que favoreçam a aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos?
Att. Luciane.
Eu acho que o sistema de ensino está tentando oferecer condições, mas não está conseguindo atender como deveria. Há inclusão. Porém, nem todas as escolas e professores estão preparados para atender os vários casos de inclusão. É muito fácil adaptar as escolas com rampas para acesso dos "cadeirantes". Mas, as inclusões não se referem só a eles.
ExcluirOlá pessoal.
ResponderExcluirQuais foram as fontes de dados utilizadas neste trabalho?
Vocês pesquisaram sobre a classificação de alunos surdos em alguma outra referência teórica (livro ou artigo)? Condiz com a classificação apresentada pela fonte deste trabalho?
Abraço,
Vinicius.
A classificação foi obtida através de entrevista com a diretora da Escola, sendo que esta apresentou alguns livros sobre este assuntos, mas não foi registradas estas bibliografias pois apenas foram citadas informalmente.
ExcluirE na internet? Não existem textos discutindo esta classificação?
ResponderExcluirNormalmente a inclusão social já está ou deveria estar prevista no Projeto Político Pedagógico de cada escola, projeto que não pode ficar somente no papel atendendo exigências legais e sim atender as necessidades da sociedade.
ResponderExcluirSinto que ainda estamos longe de chegar no estágio de atender os alunos com necessidades especiais de forma plena, principalmente, porque a grande maioria da escolas não tem estrutura física para atender as necessidades, muito menos a metodologia a ser aplicada para alunos que requerem cuidados especiais.
Mas enfim, o método de ensino para surdo e/ou cegos, não pode ser tarefa exclusivamente do professor, e sim de um conjunto de pessoas, que começa desde a Direção, pais, coordenador do curso, coordenador pedagógico e mais um auxiliar de classe.
Com certeza, é conveniente o professor saber a linguagem de Libras, mas isso não é tudo, pois nunca, saliento nunca e jamais esquecermos que dentro na mesma turma que não seja somente de surdos como no caso da escola analizada,, teremos alunos que exigem cuidados especiais e alunos que não precisam, tarefa que exigirá muita competência do professor, que também terá um desgaste físico e emocional que, sem um auxiliar de classe, será praticamente impossível.
Mas enfim deixo uma indagação, existe um consenso de linguagem em libras? Não estou falando especificamente da linguagem em libras, e sim da linguagem por sinais, Será que um surdo gaúcho consegue entender uma tradução feita por um tradutor do Nordeste?
Eliane,
ResponderExcluirExcelente este seu questionamento. Sim, um surdo gaucho é capaz de entender a tradução de um tradutor/intérprete de Libras/Português. Mesmo a língua de sinais não sendo universal, não tendo uma padronização no próprio país, muitos sinais são iguais, na verdade a grande maioria deles. As Línguas de Sinais respeitam os regionalismos, e acaba se tornando muito fácil a compreensão, pois a experiência visual esta presente em todas as línguas de sinais.
Esta questão será aprofundada na web conferência, não deixe de assistir!
Saliento que a terminologia correta é Língua Brasileira de Sinais – Libras, tendo portanto, status linguístico de língua, não só pelas legislação que a ampara, mas também pelos estudos linguísticos na área.
Abraço
Mais comentários?
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ResponderExcluirAcho a inclusão muito importante, principalmente Libras. A inclusão deveria ocorrer em todas as escolas, mas devido a falta de recursos humanos, ela existe em algumas escolas da região. Eu tenho um dificuldade neste tipo de linguagem, mas vou treinar alguma coisa, para melhorar este tipo de comunicação.
ResponderExcluirSobre os surdos aqui na Igreja Luterana (IELB), a qual participo, temos o pastor Gilberto que ministra culto para os surdos uma vez por mês, no mesmo instante do culto normal. Acho libras muito interessante, pois pessoas com deficiência também merecem as atenções e as oportunidades que as outras pessoas tem, isto é, ter uma convivência mais próxima do não surdo.
ResponderExcluirEssa questão no meu ponto de vista é um pouco delicada, pois aos olhos de quem analisa a situação de maneira "utópica" onde a escola perfeita deveria ser aquela que atende TODOS os alunos com o que há de melhor no ensino, mas infelizmente não existe na prática. Óbvio que como qualquer processo inclusivo há necessidade de tempo de adaptação, entretanto muitas vezes o poder público não se foca nesta situação do surdo/mudo por se tratar de uma parcela populacional tão pequena e já "excluída" que não garante votos. Por este motivo, acho louvável quando há por parte do poder público ou da própria população que vive esta realidade o incentivo em promover melhores condições de ensino/aprendizagem àqueles que possuem tais limitações (sejam elas quais forem) e acredito também que ao proporcionar essa inclusão em se formar e capacitar os alunos e profissionais de área estão promovendo a uma "equalização de oportunidades na sociedade", onde o limite está simplesmente na vontade ou não de se aprender.
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