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sábado, 7 de dezembro de 2013

"Plano Cartesiano muita além da batalha naval."

Estamos desde o início do curso estudando e analisando  as mais diversas áreas da matemática e também as formas de como passa-la aos alunos, nesta questão somos unânimes em dizer que métodos lúdicos são a melhor forma de passar e de o dicente assimilar este aprendizado.
Na geometria analítica , que imediatamente nos remete ao plano cartesiano , em debate no nosso grupo nos veio à mente o jogo Batalha Naval,
 um jogo de tabuleiro cujo objetivo é descobrir, por meio da localização dada por uma letra e um número, onde estão as embarcações do adversário. o qual encontramos várias formas de uso para meio escolar. "Compreender o plano cartesiano é essencial para aprender trigonometria e funções de 1º e 2º graus, entre outros temas", diz Carla Milhossi, da Escola Santi, em São Paulo. 

Uma dica muito legal é esta encontrada na Revista Nova Escola de Abril/2013, intitulada “Plano Cartesiano muita além da batalha naval”, segue abaixo parte da matéria:

Observe, no quadro ao lado, as mudanças feitas por Ana Lúcia Teixeira, professora.
Na batalha naval adaptada, os navios ficam nas intersecções e só números são usados
do Colégio Nossa Senhora das Graças, em São Paulo. "Os estudantes são desafiados a descobrir um jeito de localizar os navios só com números. Qual deve ser dito primeiro? O de x ou de y? Se cada um usar uma ordem, pontos diferentes serão encontrados. Explico que os matemáticos decidiram que o valor da horizontal deve ser dito primeiro", diz. A educadora também coloca os navios nas intersecções dos pontos (e não nos quadrinhos, como no jogo) e traça os eixos como no plano. 


Localizamos outra utilização do plano no filme Battleship , como mostram nas cenas abaixo retiradas do filme, os militares utilizam as coordenadas em uma tela com vários pontos (X,Y), onde eles localizam os adversários.



http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/plano-cartesiano-muito-alem-batalha-naval-744832.shtml


"Quem estuda e não pratica o que aprendeu, é como o homem que lavra e não semeia."
                                                                                              Provérbio Árabe.

15 comentários:

  1. Quando o professor assume que sempre há o que aprender e que há novas ferramentas e formas de ensinar surgindo constantemente, pode encontrar maneiras de cativar seus alunos, fazê-los interessados no ensino e com maiores chances de aprender. Os jogos matemáticos além de estimular o aluno a aprendizagem de uma forma divertida e descontraída, quando bem planejados, trabalham o respeito as regras, o raciocínio lógico, o cálculo mental, o trabalho em grupo, a iniciativa do aluno e a resolução de problemas.

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  3. Pessoal, na opinião de vocês, com que propósito a prof. Ana Lúcia adaptou o jogo batalha naval? Qual a importância da origem não ser necessariamente o primeiro ponto do tabuleiro? Logicamente, a simples brincadeira não vai introduzir automaticamente os conceitos aos alunos, mas sim a intervenção pedagógica do professor. Como o professor pode interferir para que as aplicações da geometria analítica, como a mostrada no vídeo seja motivadora para o estudante? A escolha da aplicação tem que ter a ver com a realidade social e cognitiva do aluno na opinião de vocês? Por que sim ou por que não?

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    1. Profº Vinícius, acredito que o professor deve sempre buscar atividades que tenham alguma ligação com a realidade do aluno, mas não exclusivamente. É também dever do professor mostrar novas culturas, ferramentas e vivências aos seus alunos. A fase cognitiva deve ser respeitada, mas estimulada a crescer e desenvolver maiores conhecimentos.

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  4. Vinicius,
    Entendo que a adaptação do jogo batalha naval, usado pela professora Ana Lúcia, foi uma forma criativa de introduzir o conceito de coordenadas em seus alunos. Introdução que se faz presente na forma de um jogo que atrai a atenção dos alunos, estimulando uma competição sadia em sala de aula. A respeito da origem não ser o primeiro ponto do tabuleiro já nos remete a uma introdução a coordenadas negativas e positivas, ou seja, temos valores de x e y maiores e menores que "0". Certamente a abordagem do professor é o que enriquece esta experiência. Comentar com os alunos os posicionamentos dos navios, as diferentes coordenadas propostas pelo jogo, são fatores que complementam o aprendizado. A respeito da escolha da aplicação aos alunos, acredito que a matemática, quanto mais próxima da realidade social do aluno, mais fácil torna seu aprendizado. Situações cotidianas, que possam fazer o aluno refletir sobre aquilo que seguidamente faz parte de seu dia a dia, acabam quebrando a barreira imposta lá no passado, conceitos sobre a matemática ser uma matéria complicada e de difícil aprendizado. Temos de mudar esta visão. Tornar a matemática algo atraente aos olhos de nossos alunos. Somente a criatividade do professor pode quebrar estes paradigmas antigos.
    Cristiano I. Gularte
    PARFOR

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  5. Ótimo Fernanda e Cristiano.
    Alguém tem mais comentários?

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  6. Vinicius.
    Acredito que o propósito da professora foi o de inserir o uso do plano cartesiano ao convívio dos alunos por um meio usual deles, no caso o jogo. Vejo também não ser necessário que a origem não seja o primeiro ponto do tabuleiro, pois acho que nesse primeiro contato eles devem é se acostumara com as coordenadas tipo B4, C6, para possivelmente numa próxima etapa já poderem usar (3, 4) , (2, 5), quem sabe até montar um tabuleiro com numeração negativa pra ver como se comportam. Durante a confecção e pesquisa para a postagem debatemos se poderia ser feito um jogo em 3D, incluindo o eixo Z, acreditamos que seja possível só não achamos uma form de confeccioná-lo, ainda.
    Eu gostaria muito de ter tipo professoras como Ana Lúcia Teixeira, pois não me recordo em momento algum durante meu aprendizado nas séries iniciais de ter tido qualquer contato com materiais lúdicos para a compreensão das matérias.

    Juliano Carlos

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  8. Olá Juliano Carlos.
    Legal teu questionamento.
    Quanto ao teu comentário sobre materiais lúdicos, devemos nos lembrar que as gerações precedentes de professores tiveram uma formação muito mais formal e conteúdista, e como trabalhar com o lúdico se isto nunca foi trabalhado como experiência na formação? Quem sabe, neste ponto pelo menos, não avançamos?

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  9. Vinicius, Juliano e demais colegas,
    Entendo que, em relação aos jogos utilizados, atualmente, no dia a dia das escolas, visando o aprendizado dos alunos por intermédio destes recursos, nos remete a uma forma de ensino, digamos, um pouco menos formal. No passado, e posso dizer que vivi tal situação, a exemplo do relato do Juliano, nossos professores não utilizavam de tais recursos. Certamente, como comentado pelo Vinicius, a formação destes profissionais não dispunha de tais recursos. Assim sendo, é entendível que os professores do passado dificilmente inovariam, improvavelmente fariam uso de jogos em suas aulas. Tive vários professores de matemática, bons profissionais, porém, em suas salas de aula, o uso do quadro negro, giz, compassos, esquadros, transferidores e réguas de madeira, eram as ferramentas utilizadas para que pudéssemos visualizar onde a matemática estava nos levando. Certamente podemos dizer que somos privilegiados, como futuros professores. Temos uma nova oportunidade nas mãos. Ensinar com novos recursos. Fazer os alunos gostarem da matemática é uma de nossas tantas missões.
    Cristiano Gularte - PARFOR

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  10. Com certeza Cristiano.
    Mas eu acredito que as novas gerações de professores precisarão "experimentar" as novas tecnologias como possibilidade didática, e buscar um equilíbrio entre o formal e o lúdico. Eu não ousaria dispensar os velhos "intrumentos" (quadro, giz, caderno, etc.). Acho que ainda é uma coisa a ser testada, até se chegar num concenso. O certo é que não podemos ignorar as novas tecnologias, precisamos testá-las para buscar uma avaliação do ponto de vista pedagógico. Esta é a primeira geração de professores que tem esta possibilidade.

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  11. Quero dizer que apesar de este método de ensino ser eficaz, eu digo que a respeito de minhas experiências escolares, eu não faço a mínima ideia do que estou escrevendo

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