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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Escola Mathias Schütz - Ivoti - RS

Escola Mathias Schütz de Ivoti

O grupo escolheu a Escola Estadual Mathias Schütz, que se localiza na cidade de Ivoti. A escola foi construída no Período Nacional Desenvolvimentista.


"A ideologia do nacional-desenvolvimentismo teve como lócus privilegiado de discussão e desenvolvimento o Instituto Superior de Estudos Brasileiros – ISEB, que foi criado em 1955, no governo interino de Café Filho. No governo de Juscelino Kubitschek o ISEB passou a ser peça essencial da nova administração, com a atribuição de formar uma mentalidade nacional para o desenvolvimento." (NASCIMENTO)


História da cidade:

Localização de Ivoti, na época, denominada Bom Jardim.
A história de Ivoti foi iniciada pela família Berghan. Eram imigrantes alemães que se estabeleceram às margens do Rio Feitoria e passaram a chamar a localidade de Berghantal ou Berghanscheis, que significa Vale ou Picadas dos Berghan.

Em 1830, outros imigrantes chegaram e se instalaram no local, formando uma comunidade de 103 pessoas. A Feitoria Nova, também conhecida por Buraco do Diabo, foi a primeira região colonizada.

Em 4 de novembro de 1867, pela Lei Provincial nº 635, passa a se chamar Bom Jardim. O nome se deve, pois, as terras eram propícias à floricultura, e em frente de quase todas as casas se encontrava um jardim. Depois, os imigrantes foram se espalhando pela Picada 48, 14 Colônias, além da atual sede do município.

Em 1938, o povoado passou a chamar-se Ivoti, palavra indígena, que significa flor. Até 1959, Ivoti pertenceu a São Leopoldo, ano este que passou a ser segundo distrito de Estância Velha. Nesta época, o anseio emancipacionista aflorou nos ivotienses, sendo que foi decretado através de plebiscito a emancipação do município em 19 de outubro de 1964. A partir daí, Ivoti só cresceu e com afinco, estabeleceu uma economia baseada no setor coureiro-calçadista e na produção de hortigranjeiros e laticínios.

Localização de Ivoti, no Mapa do Rio Grande do Sul.
Um tour virtual pela “Cidade das Flores”.

Mathias Schütz:

Mathias Schütz nasceu em 21 de agosto de 1821, em  Theley, na Alemanha. Desde cedo sentiu a vocação para o magistério, logo buscou preparar-se para a profissão.

Aos 25 anos de idade, veio para o Brasil. Durante a travessia do Atlântico, aproveitou para ensinar as crianças que com ele viajavam. Desembarcou em Porto Alegre em 20 de setembro de 1846. Casou-se com Margarida Kirsten.

Casa onde Mathias Schütz viveu.
De Bom Jardim, atual cidade de Ivoti, logo lhe foi enviado o pedido de assumir a direção da Escola Paroquial (em janeiro de 1847), compreendendo assim, os períodos do Império e da República. Foi professor em Bom Jardim e Feitoria Nova durante 50 anos. É o único caso que se tem notícia, no nosso estado, Rio Grande do Sul, de um professor que tenha lecionado meio século em uma mesma escola. Relatos dizem, que, além de excelente professor, Schutz foi um agricultor exemplar.

Túmulo de Mathias Schütz.

Faleceu em 16 de setembro de 1896, aos 75 anos de idade, e deixou, face à sua morte, um pensamento: “Por cinquenta anos eu vos servi com fidelidade. Não vos separeis por causa da escola. Conservai a minha obra por todo o sempre”.

A implantação da Escola Paroquial, em que o professor Mathias Shütz assumiu em 1847, ao lado de sua casa, na localidade de Feitoria Nova, que depois veio a transformar-se numa escola rural, aconteceu num período  de afirmação e de reelaboração das características culturais da imigração no Brasil e neste caso, a  alemã. As escolas implantadas nas regiões de imigrantes, tinham uma característica predominantemente comunitária, integrando o período das escolas étnicas no Brasil. Oficialmente, incentivava-se a formação de núcleos etnicamente homogêneos. Cada família teria uma pequena propriedade, próxima a uma vila na qual se organizava uma estrutura que favorecesse a vida comunitária: escola, igreja, comércio, artesanato, cemitério e clube. Neste contexto de políticas para a imigração no Brasil, os povos de língua alemã formaram a primeira corrente imigratória. De 1824 até 1947 vieram em torno de 250 000.  Após esse período,  no final da década de  1930, se registra o final das escolas dos imigrantes, num contexto de acentuado nacionalismo, em que a pluralidade étnica começou a ser vista como problema, e assim o decreto nacional de maio de 1938, n. 406,  ordenou que o ensino fosse todo ministrado em português, bem como todo o material didático utilizado. Com isso inicia-se na história das escolas, uma nova etapa, na qual a escola  apresentada se insere, numa nova fase, e num novo espaço, local onde hoje funciona um Posto de Saúde.


História da escola:

Antigo prédio da Escola Mathias Schütz, atual Plantão de Saúde 24 Horas

Tendo o governador de Estado designado para a cidade de Ivoti uma Escola Normal Rural, o Sr. Mariano de Freitas, visitou a cidade e assistiu a campanha feita sobre o sentido da vida do Professor Mathias Schütz, sugeriu que, em memória do ilustre ivotiense, a escola levasse o seu nome.

Pelo decreto lei nº 13.641, de 1º de junho de 1962, foi criada a Escola Normal Professor Mathias Schütz.

Em 1º de agosto de 1962 a escola foi inaugurada, como a primeira escola de grau secundário de Ivoti. Iniciou com 42 alunos da cidade e de cidades vizinhas. 

Atual prédio da Escola Mathias Schütz
Entrevista:

Nome: Miriam Baumgarten Fucks, aluna da Escola Mathias Schütz, de 1964 a 1967. Teve aula no prédio antigo da escola, atual Plantão de Saúde 24 horas.


1.    Como era a cidade de Ivoti na década de 60?

Miriam: A cidade de Ivoti tinha apenas uma avenida, a Presidente Lucena, que não era asfaltada, apenas tinha pedras irregulares da fábrica de calçados Holler até o Hospital São José. Aliás, a avenida Presidente Lucena foi uma das primeiras estradas do Rio Grande do Sul, que vai de São Leopoldo a Nova Petrópolis. Ivoti pertencia a Estância Velha e foi emancipada em 19 de outubro de 1964.

2.    Como era a Escola Mathias Schütz nesta época? Os professores, o ensino, as disciplinas?

Miriam: Alguns professores eram bem democráticos, outros bastante autocráticos.
Durante o curso do Normal Ginasial, tínhamos as disciplinas de Português, Matemática, Ciências, Técnicas Agrícolas, Técnicas Comerciais e Domésticas, Didática da Matemática, Filosofia e História da Educação, Educação Artística, Psicologia da Educação, Música, Geografia, História, Ensino Religioso, Educação Física. Nas aulas, os recursos eram o quadro e o giz, além de alguns livros didáticos
Na escola, havia um Grêmio Estudantil, o Tomás de Aquino, e um jornalzinho.
Tínhamos um diretor de escola e veio a ditadura militar e destituiu o diretor. Eu era aluna e o Grêmio Estudantil convocou os alunos a fazer greve. Fizemos greve, só que teve um traidor e o diretor que estava não voltou, ficou o que a ditadura militar indicou, autocraticamente, sem a escolha direta e democrática da comunidade escolar.

3.    Os teus professores tinham qual formação?

Miriam: Todos os professores tinham curso superior completo e o professor de Técnicas Agrícolas era formado em Agronomia.

4.    Havia biblioteca disponível para os alunos?

Miriam: tínhamos uma biblioteca, mas muitos livros didáticos  tínhamos que comprar.

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Nome: Ester Baumgarten Fucks, aluna da Escola Mathias Schütz, de 1997 a 2000.

  • 1.    Como era a Escola Mathias Schütz nesta época?

Ester: Estudei na escola do pré-escola (a partir de agosto de 1997) até o início da 3ª série. Me lembro que trabalhávamos bastante com a parte prática, trabalhos manuais, de artes, teatro, tínhamos roupas e fantasias na nossa sala para brincar (na pré-escola). Brincávamos muito na pracinha. A matemática, inclusive, fazia parte do currículo também.
Me lembro que o intervalo era junto com os “alunos grandes”, e não gostávamos disso; queríamos um intervalo só nosso, dos “pequenos”.

  • 2.    Haviam atividades extras?

Ester: Na Semana Farroupilha, todos os alunos levavam alimentos (carne, salsichão, etc) e fazíamos churrasco. Desfilávamos no 7 de setembro, pela cidade de Ivoti, o que não acontece mais nos dias de hoje. Além disso, fazíamos as “viagens”, as quais aguardávamos sempre ansiosamente; me lembro que fomos para o Pampa Safári e no Sítio São Luiz em Lomba Grande.

  • 3.    Havia biblioteca disponível para os alunos?

Ester: Sim, tínhamos biblioteca disponível, com muitos livros e uma bibliotecária nos proporcionava a “hora do conto”


REFERÊNCIAS

KREUTZ, Lúcio. Escolas étnicas na história da educação brasileira: a contribuição dos imigrantes. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Camara. (Orgs.) História e memórias da educação no Brasil, vol. 2: século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009, pp. 150-165.

NASCIMENTO, Manoel Nelito M. Educação e nacional-desenvolvimentismo no Brasil. Disponível em: <<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_nacional_desenvolvimentista_intro.html>>. Acessado em: 11 de novembro de 2013. Unicamp: SP.

COMPONENTES:

  • Carlena Herrmann Mendes
  • Ester Baungarten Fucks
  • Luciane Coutinho Precht
  • Sabrina Chaves Ramirez
  • Siani Tatiana Klunk

19 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Unh...no mesmo período em que a colega Ester estudou nesta escola, eu era professora de Matemática de quinta e sexta série, Ciências de Oitava e Matemática de Primeiro ano do Ensino Médio neste mesmo lugar...Tenho boas lembranças desse tempo...

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  3. Boa noite, parabéns pela forma que apresentaram o trabalho, a entrevista enriqueceu o trabalho de vocês e o vídeo muito interessante trazendo o histórico da cidade.
    Quanto a participação da colega, esse tipo de reportagem sempre nos trazem boas lembranças, como é bom recordar, continue participando conosco.
    E quanto a escola, as entrevistas foram em datas distintas então pergunto como é hoje em dia a escola, tem atividades extras? É uma escola municipal ou estadual? Quantos professores existem atualmente ? Ela é de Ensino Médio Profissionalizante? Ainda existe o Grêmio estudantil?
    Aguardo retorno.
    Abraços,
    Simone

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  4. Oi, professora, vou adiantar algumas respostas, como leciono em Ivoti, mas numa escola Municipal, a gente comenta que é tudo uma grande rede, mas na verdade, a Escola Mathias Shütz, é uma escola da rede Estadual.Tem atualmente todas as série, inclusive o médio politécnico e o Ensino Noturno. Tem um Grêmio Estudantil ativo, o Geta, mas ainda ficarei devendo as informações, quanto ao número de professores e alunos. Após a pesquisa, amanhã darei retorno.

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  5. Ok Luciane, peço que relates também alguma curiosidade que o grupo encontrou no decorrer da entrevista, algo curioso que não foi descrito no texto, estou aguardando novas postagens.
    Abraços,
    Tutora Simone

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    1. Oi Tutora!!!!

      Vou responder o que eu achei mais interessante em toda esta postagem.
      Quando recebemos a tarefa, nossa colega Ester sugeriu esta escola por ter acesso a ela e porque sua mãe estudou lá assim como ela.
      Mas as coincidências foram muito interessantes.
      Nossa colega Luciane, não mora em Ivoti, mas trabalha em Ivoti e já deu aula na Mathias. Muita coincidência.
      E eu moro em Portão, mas estudei em Ivoti e, apesar de não ter estudado na Mathias, convivi com alunos de lá e com a instituição nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio.
      Não é algo extremamente curioso?
      Quando a colega sugeriu a escola, não sabia de nada disto.

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    2. Oi Carlena, essas coincidências de fato são muito interessantes. Gostaria que a colega que sugeriu a escola - Ester, também se manifestasse a respeito das curiosidades, pois como tem acesso a escola e sua mãe estudou nela alguns fatos podem ser lembrados ou comparados com os dias atuais, quem sabe relatos de como eram as aulas, castigos, professores, punições...
      Aguardo novas postagens,
      Abraços,
      Tutora Simone

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  6. Pesquisei mais, e atualmente essa escola, conta com 42 professores, e em torno de 650 alunos. Esse número não é totalmente exato, pois como sabes, em escola isso altera a cada dia...tanto professores como alunos. Mas o que me chamou atenção, foi o fato de que uma escola tão grande tenha tão poucos alunos, ultimamente, pois na época em que lecione lá tínhamos em torno de mil alunos. A questão é que com o aumento de turmas do ensino fundamental nas escola municipais, o Estado, está priorizando o Ensino Médio, e a nova proposta politécnico, que está em implantação...com isso menos turma de séries iniciais são ofertadas.

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  7. Eu estudei em Ivoti na década de 80 (Instituição Evangélica Ivoti) e me lembro do Mathias Schütz principalmente nas competições esportivas entre as escolas de Ivoti.
    É uma vaga lembrança, mas lembro da quadra deles, pois jogávamos muito contra eles, esportes como vôlei, basquete, handebol, eram incentivos em todas as escolas e tínhamos equipes que eram verdadeiras "seleções" das escolas.
    O Mathis Schütz era nosso principal concorrente e lembro que havia uma certa discriminação quando perdíamos porque éramos uma "escola particular" perdendo para uma "escola estadual".
    Fico imaginando como chegamos a este tipo de discriminação quando temos apenas 11 ou 12 anos, mas de alguma forma devemos ter herdado isto de outros professores.
    O Mathias na época tinha ótimos alunos que não participavam apenas de competições esportivas, mas se destacavam também pela inteligência e destaque em exames de seleção ou competições de "inteligência".
    Da IEI eu fui estudar na Fundação Evangélica e meu colega de Fundação mais inteligente era aluno que tinha estudado na Mathias. A família dele tinha condições financeiras de pagar uma escola particular e mesmo assim ele estudava em uma escola estadual. Isto demonstra o quanto era valorizada a Mathias.
    Hoje em dia, infelizmente sei que escolas estaduais com ensino politécnico não estão muito valorizadas (experiência própria).
    Estas alterações que o Estado tem proporcionado no ensino médio e técnico não tem sido exatamente muito bem aplicadas e a maior parte das escolas está uma bagunça e sem ter um apoio pedagógico adequado para se organizarem. Acredito que assim deve estar a Mathias Schütz).

    Ah... e para constar, onde aparece escrito Medéia, leia-se, Carlena... eh eh eh
    Coisas de blogueira!
    Tenho um apelido em outros blogs e nem me dei conta que o povo que está lendo as postagens não sabe quem é Medéia.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Essas pesquisas estão nos trazendo informações que não conhecemos. Principalmente para as pessoas que não conhecem as grandes instituições e a história que fazem parte da cidade. Pois, para as pessoas que são de outras cidades, como eu, que estou somente a 12 anos morando nesta região, enriquece o conhecimento e posso apreciar as histórias destas instituições. Assim, nos faz perceber e pensar sobre a educação de hoje, bem como seus métodos de ensino, prédios, infra-estrutura e até mesmo a comunidade escolar.
      Com o passar do tempo, muitas coisas vão mudando, e depois de pesquisar um pouco mais, cabe a nós fazermos uma reflexão para entender sobre as mudanças, se são para melhor, alcançando os objetivos e qualidades ou se fica a desejar...

      Abraço, Siani

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  8. Meninas,
    Parabéns pela pesquisa de vocês!
    Achei bem interessante a parte dedicada à entrevista com a ex-aluna Miriam Baumgarten Fucks. As informações descritas nos dão uma boa base em relação a como era a realidade da instituição, em tempos passados.
    Cristiano Insaurriaga Gularte
    PARFOR - Novo Hamburgo

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  9. Olá pessoal, os relatos a cada dia se tornam em lembranças, como lembra nossa colega a respeito dos torneios escolares, as atividades escolares nos refletem a momentos guardados na nossa memória, jamais esquecidos, acredito. Em uma frase como vocês descrevem essa escola? Gostariam de fazer parte da equipe docente? Pensaram em fazer o estágio nesse educandário?
    Estou aguardando também os relatos das colegas que ainda não se manifestaram, a opinião de todos é muito importante para nós.
    Abraços
    Tutora Simone

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  10. Oi, professora, eu já dei aula nesta escola, e até por isso, já entrei em contato novamente com a instituição, para encaminhar meu estágio 3 e 4.

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  11. Oi Luciane que bom que a escola irá te receber novamente nessa nova caminhada, espero que ela te traga boas lembranças assim como relatou anteriormente.
    E as demais colegas, ainda não li o relato de vocês.
    Tutora Simone

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  12. Como não sou natural aqui da região e também nunca estudei nas escolas regulares aqui, percebi que ha algumas diferenças na educação em relação ao local de onde venho: Santana do Livramento. Aqui, devido a colonização alemã a educação parecia mais rígida e com uma grande importância no ensino religioso. Nas escolas onde estudei não recordo de alguma vez ter que adquirir livros didáticos, pois eles nos eram emprestados e devolvíamos ao final do ano em boas condições. Depois desse trabalho pensei o quanto seria interessante desenvolver uma pesquisa sobre as escolas onde estudei e relembrar muitas coisas da minha infância!

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  13. Olá Sabrina, que bom que estas participando, concordo contigo quanto a religiosidade das escolas onde os alunos são de origem alemã, a família permanece com a tradição dos cultos e festas tradicionais. E quanto ao conhecimento, esses alunos de origem alemã, que por vezes também falam nessa língua, tem facilidade na aprendizagem?
    Seria bem interessante pesquisar um pouco da história da tua infância, relembrar a escola, colegas,professoras... tenta concretizar essa pesquisa e nos relata o que descobristes, certo?
    Tutora Simone

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  14. Bom tarde!

    A Escola Mathias Schütz me traz boas lembranças... Apesar de ter estudado poucos anos na escola (aproximadamente 3 anos) tenho ótimas recordações deste tempo.
    Em relação ao número de alunos, na época que estudei eram mais de 1000. Como a Luciane colocou, o Estado está priorizando o Ensino Médio e também, várias escolas municipais de Ivoti aumentaram a sua capacidade, com novas instalações, ou ainda, o número de filhos por famílias está diminuindo. Podem ser estes, algum dos motivos da diminuição de alunos.
    Bom, também me lembro que comemorávamos os aniversários da turma, fazíamos a festinha na escola ou quem morava próximo, na própria casa do colega(a).
    Um fato engraçado que aconteceu, era que não era permitido mascar chiclete e me lembro que nossa ‘turminha’ infringiu a regra. O pior é que eu achei que tinha engolido o chiclete, mas não tinha não: ele foi para no meu cabelo!! Na época eu tinha cabelo bem comprido e tive que cortar ele bem curto por causa do acontecido... foi muito engraçado! Isso é o que dá desobedecer!
    Como estamos em véspera de Copa do Mundo, acabei de me lembrar que em 1998, ano que a Copa foi realizada na França, na final entre Brasil e França, pintamos nosso rosto com as cores da bandeira do Brasil.
    De fato, como a Carlena colocou, havia uma certa ‘rixa’ entre as escolas públicas e a particular. Na minha época de Mathias não me lembro tanto, mas quando estudei em outra escola pública, havia bastante esta rivalidade, principalmente nas competições esportivas.
    Como já relatei na entrevista, as aulas eram muito práticas. Além dos passeios, explorávamos o entorno da escola, aproveitávamos as datas comemorativas do ano e pesquisávamos a história das mesmas. Associo muito esta parte prática das aulas da Mathias, com a que tenho hoje no curso de Matemática nas aulas presenciais, com outro enfoque, claro, mas com a mesma essência: aprender na prática e associar teoria e prática.
    Uma frase que descreve a Mathias? Vou descrever em 3 palavras que remetem ao período que estudei lá: União, integração e amizade.

    Abraço!

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  15. Olá Ester, muito boa tua participação, como é bom relembrar acontecimentos da época de estudante, esses fatos são marcantes na nossa vida. Se pararmos para pensar as lembranças são muitas e as saudades do tempo.....
    As 3 palavras são ideais para relembrar o momento, ainda cito a palavra:SAUDADE.
    Abraços
    Tutora Simone

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