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domingo, 17 de novembro de 2013

Escola Técnica Estadual Parobé

Escola Técnica Estadual Parobé, também chamada Centro Tecnológico Estadual Parobé, é uma das escolas técnicas mais antigas do Brasil, localizada na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.


História da Escola
Foi fundado em 1 de julho de 1906 pelo professor-engenheiro João José Pereira Parobé, diretor da Escola de Engenharia, com o apoio e participação de diversos colegas professores. Nomeado inicialmente Escola Benjamin Constant, mais tarde Instituto Parobé, em 1917, destinado à formação de meninos de famílias pobres com ensino de construções mecânicas, marcenaria ecarpintaria, artes gráficas e artes do edifício.1 Destinava-se também à população de baixa renda e o ensino, gratuito, era em regime de internato. Em iniciativa pioneira, em 1920, foi criada umaSeção Feminina, para preparar condutoras de trabalhos domésticos e rurais.
Entre 1908 e 1928 o Instituto funcionava nos prédios hoje denominados Château e Castelinho e, ainda, em outros pavilhões posteriormente demolidos, mas a expansão de suas atividades obrigou à construção de outra sede do Instituto, que mudou-se para ali em 1928, fazendo parte do conjunto de Prédios históricos da UFRGS. O projeto é do arquiteto Chrétien Hoogenstraaten, e sua construção levou de 1925 a 1928.
Recebeu o título de Escola Técnica junto ao nome ao passar para o controle do Estado.

Na década de 1970, com a separação dos Ensino Técnico Industrial do Ensino Secundário (hoje Ensino Médio), a Escola passou a abrigar, separadamente, turmas de segundo grau sem qualquer tipo de educação profissional em suas dependências, mas sempre mantendo o foco na área técnica. Além de escola, também é um importante centro de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias.
Está hoje localizada na Avenida Loureiro da Silva (Perimetral), no bairro Praia de Belas, bem próxima dos limites desse com o Centro Histórico.
Em 2006, quando dos festejos do centenário, a Escola passou a expor um busto de seu patrono no pátio principal.
Cursos técnicos oferecidos
·         Técnico em Mecânica
·         Técnico em Eletrônica
·         Técnico em Eletrotécnica
·         Técnico em Edificações
·         Técnico em Estradas

Breve Histórico da Educação no contexto
A primeira escola de ensino fundamental criada em Porto Alegre foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental José Loureiro da Silva, fundada em 5 de novembro de 1955. Esta escola, inicialmente, denominou-se Escola Municipal 5 de Novembro. De lá para cá, o Município investiu maciçamente neste nível de ensino. Atualmente, a Rede Municipal de Ensino (RME) atende 46.280 alunos (dados do SIE/RME de 03/2010), distribuídos nas 55 escolas de Ensino Fundamental existentes em Porto Alegre. 

Principais diferenças da escola antiga para a escola moderna:

·                     Técnicas de ensino

·                     Tecnologias
·                     Materiais
·                     Alunos 

Escola antiga



Há muitos anos, no tempo de nossos pais e avós, as escolas eram muito rigorosas. As crianças sofriam grandes pressões quando apresentavam alguma dificuldade, quando não conseguiam aprender.
Era comum sofrerem castigos por mau comportamento, responder a professora, não fazer os trabalhos de casa, brigar com os amigos, sujar as roupas e várias outras coisas.
Os professores eram muito rígidos, bravos e faziam uso de um instrumento chamado de palmatória, para bater na palma das mãos dos maus alunos; que ficavam aleijadas, cheias de bolhas de sangue. Outra forma de castigar os alunos era colocando-os de joelho em cima de feijões ou milhos, o que fazia doer muito. Os puxões de orelha também eram comuns na época.
           Outro aspecto interessante nas escolas mais antigas é quanto ao nome das mesmas. Estas sempre apresentavam o nome de alguma pessoa importante, como político, juiz de direito, escritores, pessoas que haviam feito algum benefício para o município.

Contexto Histórico e Político do Brasil República

Durante a Primeira República a maior preocupação é preocupação a instrução do povo, a preocupação de formar o “novo homem”, o homem cidadão. Contudo, para que o indivíduo pudesse exercer sua cidadania ele necessitaria de dois elementos: Ler e escrever. Explica    Carvalho que o país tinha dois tipos de cidadãos: o ativo e o simples. O cidadão ativo é aquele que possui além dos direitos civis, os direitos políticos. São cidadãos plenos àqueles que a sociedade julga merecedores da cidadania. Os cidadãos simples são aqueles que só possuíam os direitos civis da cidadania
(Carvalho, 1987 p. 45).

Na década de 1920, houve um entusiasmo geral pela educação e uma fase de otimismo pedagógico. De acordo com Jorge Nagle foi descrito na Educação e Sociedade na Primeira República - “Na medida em que se torna a instituição mais importante do sistema social brasileiro, a escola primária se transforma no principal ponto de preocupação de educadores e homens públicos: procurou-se em especial mostrar o significado profundamente democrático da educação primária, pois é por meio dela que a massa se transforma em povo”. 
          Coube a educação esclarecer à população, seus direitos e deveres, assim como o direito ao voto. A educação, portanto, neste período era o instrumento de ascensão social do indivíduo que vivia a margem da sociedade, mas também foi o instrumento de busca de ascensão do poder da burguesia. Esse fenômeno que começou a usar a educação como instrumento de “conscientização” e da busca em formar o “cidadão votante” foi caracterizado por Jorge Nagle de entusiasmo pela educação.

         Com todas as transformações sociais anteriormente mencionadas e com o surgimento de movimentos ideológicos no Brasil, o entusiasmo pela educação começa a ganhar forças. No período do entusiasmo pela educação a escola é posta como instrumento de participação política, isto é, pensava-se a escola com uma função explicitamente política. O uso da palavra se refaz, gradativamente, na luta pela hegemonia da burguesia urbana industrial.


          A fase do otimismo pedagógico começou a entusiasmar os principais governos estaduais do Brasil, o que acendeu uma série de reformas de ensino. Com a introdução no Brasil das idéias da escola Nova, obra de estudiosos tais como Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho, que faziam parte dos reformadores estaduais, essas teorias entraram de maneira incisiva na sociedade brasileira. É importante saber que a percentagem de analfabetos no ano de 1900 era de 75%, de acordo com o Anuário Estatístico do Brasil, do Instituto Nacional de Estatística. Na organização escolar brasileira percebe-se influência da filosofia positivista. 
           Com a República houve o estabelecimento de um sistema duplo em relação à educação, a escola primária e profissional, era destinada ao povo e a escola secundária e superior era um privilégio da elite.

SEDE DA ANTIGA UNISINOS – SÃO LEOPOLDO

A primeira parte da antiga sede Unisinos foi construída em 1880 na transição do Brasil Império para Brasil República com a colaboração dos padres jesuítas instalados aqui em São Leopoldo com o objetivo de transformar a sede em Faculdade de Filosofia e Teologia. 
 As primeiras paredes da construção foram erguidas com a ajuda dos padres jesuítas que eram professores no local, eles não eram construtores e nem arquiteto e basearam-se na arquitetura europeia do século XIX, quem vai visitar o local logo identifica o estilo alemão em sua arquitetura.
            Na época o local também serviu para abrigar a Prefeitura da cidade e o Presídio Municipal que se localizava no porão. A terceira foi erguida no ano de 1899 pelas  irmãs franciscanas, situada na lateral da rua Bento Gonçalves.  Esta terceira construção somada ao novo prédio, que se encontrava do outro  lado da rua Bento Gonçalves, foi sede da Faculdade de Filosofia e Teologia e  mais tarde Ciências e Letras. Padre Ignácio que foi diretor de 1963 a 1969 diz que o prédio onde se localiza hoje o Herbário, parte da  terceira construção, foi abandonado em 1962 deixando de ser seminário. Já o  prédio do outro lado da rua servia para enormes moinhos, divididos em 19  galpões, que "rangiam dia e noite soltando pó para tudo que era lado" lembra  o padre. Ele conta também das catástrofes naturais sofridas pelas enchentes  que alagavam tudo que estava próximo ao Rio dos Sinos, "o rio enchia e  transbordava atingindo quase o segundo pavimento dos prédios" e continua  dizendo "tínhamos que correr no meio da noite para os laboratórios e museus  salvando, da água, microscópios e livros”. 
A Faculdade  já contava com 2.500 alunos matriculados quando no ano de 1983 a segunda parte  construída já necessitava de reformas que foi realizada pelos próprios jesuítas e a primeira e a terceira parte  construída foi reformada anos mais tarde.  As aulas eram ministradas da manhã à noite e os professores eram os padres  ou "professores leigos", como se refere o Padre Ignácio e esses professores trabalhavam sem ganhar nada começaram a receber somente em 1967 quando as Faculdades começaram a pagar seus professores.  Em 1981 houve uma tragédia, o prédio que se encontrava no outro lado da rua queimou  conta a historia que  foi acidentalmente e as chamas partiram do laboratório de Geologia, que resultou na perda de quase tudo, os alunos conseguiram salvar alguns livros. Nesta época o Campus da Unisinos era apenas um projeto.


O ANIVERSÁRIO



O aniversário da fundação como Universidade é comemorado no dia 31 de Julho  de 1969, dia e mês de Santo Inácio de Loyola, fundador da comunidade dos  jesuítas. Data que confere a autorização do Ministro da Economia, que,  coincidentemente ou não,fora educado por jesuítas, causando um duplo  sentido a esta comemoração.





Hoje em dia a antiga sede continua realizando atividades culturais existem projetos sociais como corais, orquestra atendimento judiciário gratuito núcleo temático da terceira idade . Com parceria da Prefeitura Municipal de São Leopoldo tem como plano para o futuro a construção de um Centro Cultural que atenderá o  público de diversas formas como cinema temático, teatro, música, gastronomia  entre outros, além de auxiliar e incentivar também  o turismo da cidade.



Escola Estadual de Educação Básica Frei Casimiro Zaffonato

Município de Ipê


Relataremos aqui a trajetória da Escola Estadual de Educação Básica Frei Casimiro Zaffonato, situada na cidade de Ipê, atualmente com seis mil habitantes, que foi fundada em 24 de agosto de 1968,e passou a funcionar em 1 de março de 1969, ou seja, no período militar, tendo como primeira denominação Ginásio Estadual de Vila Ipê.
 Frei Casimiro Zaffonato


Tudo começo com este homem, Frei Casimiro Zaffonato, que tinha como nome de batismo Ernesto Zaffonato, nascido em 12 de agosto de 1912. Ele atuou em vários lugares do Estado e no Brasil. E em 1964 toma posse como Pároco da Igreja Matriz do município, permanecendo nesta durante 23 anos, onde além de seu trabalho pastoral, construiu a escola e seu ginásio poliesportivo.


Frei Casimiro Zaffonato foi o idealizador e quem junto com a comunidade ipeense construiu o prédio da atual Escola e também fez todas as tratativas junto ao Governo do Estado e Conselho Estadual de Educação para por em funcionamento a Escola. A Direção, Professores, Funcionárias e toda a comunidade escolar optou por trocar o nome da Escola e em 12 de setembro de 2000 através da Portaria de Designação e Denominação nº 00234, A Escola passou a se chamar Escola Estadual de Educação Básica Frei Casimiro Zaffonato. 

Na época da construção da escola, existiam pequenas escolinhas que eram sediadas nas capelas dos vilarejos, e com o objetivo da emancipação do município Frei Casimiro, procurou mostrar ao povo da Vila, que necessitariam formar lideranças, o que só seria possível elevando o padrão de ensino e de educação.

Existiam nas comunidades do interior pessoas que alfabetizavam sem ter nenhuma formação, ou seja, possuíam somente conhecimento das letras e palavras que eram passados para as crianças, isso ocorria em pequenas igrejas e salões. Por isso a ideia de construir uma escola para atender estas crianças, e os professores que iniciaram possuíam ensino fundamental incompleto, e posteriormente buscaram formação complementar. 

Primeiramente tiveram a idéia de construir um Ginásio G.O.T (ginásio orientador para o trabalho), depois disso facilmente a aprovação para ser um ginásio estadual. Para dar inicio as atividades deveriam construir um estatuto e o senhor Frei Casimiro o fez tomando alguns cuidados, dentre eles, garantir que o prédio serviria para funcionamento educandário.

Por doações teve-se posse do terreno que totaliza 4.310 metros quadrados, e visando economias Frei Casimiro fez a planta do ginásio.

A obra teve inicio em 11 de setembro e em 25 de outubro de 1965 com o auxilio de moradores, seminaristas, prefeitura municipal de Vacaria e comunidade em geral, foi concluída. Os recursos para construção eram doados por pessoas pertencentes à comunidade. Na época existiam várias olarias que contribuíram com tijolos para a construção do prédio, também o comércio local doou cimento e areia. Ou seja, o prédio foi construído todo com tijolos, e seu piso era de lajotas feitas também nas olarias da comunidade. 

Depois de enfrentar muitos problemas com a construção, criação de currículo, corpo docente, clientela e autorização para funcionamento, finalmente em 01 de março de 1969, o Ginásio Estadual de Vila Ipê deu inicio a suas atividades.

E em 1970, devido a necessidade, iniciou-se a segunda parte do prédio do Ginásio Estadual, com a construção de mais nove salas, totalizando 12 salas de aula, uma secretaria, uma sala de conselho de direção, uma sala de professores, uma sala para corte e costura, uma para educação para o lar, uma para biblioteca, uma sala para o bar e salão de atos.

Posteriormente com a mudança das grades curriculares e a retirada da disciplina de educação para o lar, as duas salas ocupadas foram destinadas ao laboratório de ciências e outra para sala de aula. O prédio poderia comportar 450 alunos num só turno.

Com o passar do tempo os alunos iam concluindo o curso ginasial e Frei Casimiro, podendo optar entre a habilitação de auxiliar de laboratório e analises química e auxiliar em adubação.

Em 1979 o Ginásio Estadual de Vila Ipê tem seu nome alterado para Escola Estadual de 1º grau Dom Frei Cândido Bampi e o cientifico (antigo 2º Grau), continua até 1982, como extensão de uma escola de Vacaria ( município vizinho). Em 1982 com a publicação da Portaria de Unificação do 1º e 2º Grau, foi também autorizado o funcionamento de classes de jardim de infância, nível B, sendo assim, a partir de 21 de março de 1984 a escola passou a se chamar Escola Estadual de 1º e 2º Graus Dom Frei Cândido Bampi, nome este escolhido por Frei Casimiro.

Desde sua criação até os dias de hoje a escola passou por vários momentos políticos e educacionais, aos quais teve sempre que se adaptar da melhor maneira possível dentro das exigências, das mudanças e da realidade tanto do local como também da clientela.
Vale salientar que o prédio onde está instalada a escola, é mantido por um conselho seleto de representantes da comunidade. Este conselho tem por finalidade fiscalizar e aplicar o recurso financeiro do aluguel do prédio que é pago pelo Governo do Estado. Pelo fato de que o prédio é totalmente independente e faz parte da comunidade, sua finalidade deve ser somente voltada a educação.
É indispensável registrar que sua atuação sempre foi dinâmica, tanto a nível local como também regional, envolvendo várias áreas. Prova disso é a grande quantidade de troféus e medalhas ganhos nas mais diversas modalidades esportivas e culturais.

Desde sua criação teve participação intensa na vida da comunidade de Ipê. Para todos os que aqui passaram a escola fez  a diferença, não somente pelos ensinamentos, mas também pelos laços afetivos, pelos grupos sociais nela formados, pelas lideranças que ela despertou, pelas amizades, namoros e até casamentos que aqui tiveram inicio.

É importante salientar a presença de ex-alunos atuando em diversos setores, ocupando cargos de destaque, o que prova a qualidade de ensino oferecido neste educandário.

Ainda hoje a escola atende um percentual grande de alunos provenientes da zona rural que buscam cursar o ensino médio, sendo a única escola do município a oferecer este curso. Além do ensino médio a escola oferece também ensino fundamental de nove anos e EJA, educação de jovens e adultos, atendendo atualmente mais de 500 alunos distribuídos nos três turnos.

No que diz respeito a infraestrutura, a escola possui dez salas de aula mobilizadas, uma biblioteca ampla, dois laboratórios de informática com capacidade para atender cerca de trinta alunos em  cada um, com internet, um laboratório de ciências. Além disso, possui um auditório com capacidade para acomodação de 150 pessoas e que também funciona como sala de audiovisuias, um amplo refeitório com cozinha totalmente equipada, podendo servir 200 refeições por turno.

Para a prática de esportes, a escola possui um salão fechado, com banheiros em ótimas condições, mais uma quadra externa coberta, iluminada e com banheiros, tendo ainda amplo pátio calçado e gramado, para lazer. Nos fundos da escola tem um parque infantil e espaço para horta escolar. Atendendo a legislação dos alunos portadores de necessidades especiais a escola se adaptou colocando rampas, elevador e banheiro especifico.

A escola tem como filosofia colocar-se ao lado do aluno e caminhar junto com ele durante todo o processo de aprendizagem, fazendo do dialogo um processo educativo e um ponto de abertura e humanização, com respeito a bagagem cultural, as limitações e as diferenças individuais, contudo, oferecendo condições para que cada um construa sua historia e exerça sua cidadania. 


A Escola Estadual de Educação Básica Frei Casimiro Zaffonato completou, em 24 de agosto de 2008, quarenta anos de sua fundação.

Desde então decorreram-se 40 ano de presença marcante na história da comunidade. A escola cresceu, cumpriu seu papel de formadora de cidadãos e hoje é um marco histórico no Município de Ipê. Tudo isto é fruto da Educação e do trabalho.


O município de Ipê, foi emancipado em 1987 e já possuía uma escola de ensino médio que atendia todos os alunos pertencentes as localidades próximas.


Instituição Evangélica de Novo Hamburgo


Histórico

Imigrantes alemães encontraram nos morros do Vale do Sinos as terras que procuravam para fixarem seus valores, sua cultura e sua identidade, presentes até hoje! Foi aqui que edificaram escolas e igrejas, construíram novos empreendimentos, dando nomes a lugares, pessoas e objetos. Formaram Hamburguerberg, Hamburgo Velho, e depois Novo Hamburgo, hoje com mais de 240.000 habitantes.

Localização de Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul
É nesta terra cheia de histórias que, em 1832 (momento histórico do Império), criaram a primeira escola que fundamentou a base da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, a IENH.

Foto Histórica
Foto Histórica
Foto nos dias atuais
Ao longo de 180 anos, a IENH vem formando as principais lideranças e potenciais intelectuais em diferentes segmentos desta região e quer continuar dando asas aos sonhos daqueles que desejam crescer com responsabilidade, coragem, determinação, cooperação e espírito de equipe.

A IENH é um espaço de educação com valores e vivências cristãs, com ênfase na liderança, no empreendedorismo e na responsabilidade socioambiental. Uma Instituição pioneira e inovadora, com visão para o futuro.

A IENH conta com quatro Unidades de Ensino: Pindorama, Oswaldo Cruz, Fundação Evangélica e Igrejinha, que oferecem cursos da Educação Infantil ao Ensino Superior.

É uma Instituição com marcos históricos embasados nos princípios e na filosofia da Rede Sinodal de Educação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.


Memória

Os imigrantes alemães deixaram legado de compromisso com a educação, criando inúmeras escolas, para que os filhos pudessem ter escolaridade. E estas instituições educacionais foram decisivas para o desenvolvimento dos núcleos de colonização.

Em decorrência da Segunda Guerra Mundial, por conta do Nacionalismo extremado do Estado Novo e decorrente da perseguição aos descendentes alemães e sua cultura, muitas instituições foram fechadas e outras tantas não sobreviveram à falta de apoio do poder público.

Nossas Unidades de Ensino também passaram por dificuldades antológicas nesse período difícil da nossa história, e diretores foram presos por falarem a língua alemã. A determinação de pessoas corajosas assegurou que nossas Unidades pudessem realizar a travessia e enfrentar as turbulências político-ideológicas.

A Escola da Comunidade Evangélica de Hamburgo Velho, hoje Unidade Pindorama, foi fundada em 1832, nos primórdios da existência da Comunidade.

Em 1886, as irmãs Lina e Amália Engel fundavam a escola feminina, cuja administração e patrimônio posteriormente foi destinado ao Sínodo Rio-Grandense, dando início à Fundação Evangélica. Isto foi em 1895, com o nome de "Evangelisches Stift". Ficou assim por 66 anos, até 1961.

Em 1896, a Comunidade Evangélica de Novo Hamburgo fundava a sua escola, posteriormente denominada Escola Evangélica Oswaldo Cruz.

Desde 2000, a IENH oferece Cursos Técnicos através do Centro de Educação Profissional – CEP. As Unidades Fundação Evangélica, Oswaldo Cruz e Igrejinha sediam as aulas dos Cursos. A Unidade da IENH em Igrejinha foi inaugurada em 2008, com Cursos Técnicos específicos para atender a demanda do mercado de trabalho do Vale do Paranhana.

Em 2007 foi criada a Faculdade IENH, cujas aulas ocorrem na Unidade Fundação Evangélica. Atualmente são oferecidos os cursos de: Administração; Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado); Psicologia e Tecnologia em Redes de Computadores.

Significado da Rosa de Lutero

Brasão da IENH
Rosa de Lutero
            
       
A cruz no centro do coração nos lembra que a fé no crucificado nos salva. Porque os que crêem de coração serão justificados. Embora seja uma cruz preta, que lembra morte e sofrimento, ela está sobre um coração em sua cor natural. Não corrompe a natureza, o que significa que não nos mata, mas nos mantém vivos. O justo viverá pela fé, mas pela fé no crucificado.

Tal coração deverá ficar no centro de uma rosa branca, para mostrar que a fé traz alegria, conforto e paz. Em outras palavras, ela coloca o crente em meio a uma rosa branca e alegre, porque essa fé não dá paz e alegria como o mundo dá. Por isso a rosa deve ser branca e não vermelha, porque branco é a cor do Espírito e dos anjos.

A tal rosa está sobre um fundo azul celeste, simbolizando que tal alegria no Espírito e tal fé é o começo da alegria futura celeste, que começa agora mas está alicerçada numa esperança ainda não revelada.

E ao redor desse espaço está um anel dourado simbolizando que tais bênçãos celestes não têm fim. Essa bênção é preciosa em meio a toda alegria e bondade, assim como o ouro é o mais valioso e precioso metal.


Maiores informações poderão ser encontradas http://www.ienh.com.br/.

Autores: Alcides Pont Filho, Eliane Birk, José Leonel Pereira, Marcelo A. Vogel, Maria Iracema Deves.